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O presidente Michel
Temer disse ontem (12), ao sancionar leis favoráveis às mulheres, que o
governo não pode parar. A declaração foi dada sem se referir diretamente
à divulgação de nomes de ministros e parlamentares que vão ser
investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por determinação do
ministro Edson Fachin, com base em delações premiadas de ex-executivos
da Odebrecht.
Congresso dá apoio ao governo, diz Temer “Aqui no Brasil, se não tomarmos cuidado, daqui a pouco achamos que o Executivo não opera, o Legislativo não opera, o Judiciário não opera. E não é assim. Quando nós criamos a repartição dos órgãos do governo foi precisamente para dar agilidade a toda a atividade pública. Cada um cumpre o seu papel”, disse ele. Saiba Mais Fachin alega "interesse público" para retirar sigilos da Odebrecht STF vai investigar 8 ministros, 24 senadores e 39 deputados citados em delações O presidente da República acrescentou que seu governo tem “apoio especialíssimo” do Congresso Nacional. “Quero muito ressaltar sempre que o Executivo só funciona porque tem apoio do Congresso. Evidentemente nas eventuais divergências ou interpretações equivocadas, quem vai dar a palavra é o Judiciário. É isso que temos que prestigiar cada vez mais”, afirmou. “Portanto, não podemos jamais paralisar o governo. Temos que dar sequência ao governo, dar sequência à atividade legislativa, dar sequência à atividade judiciária. E nesse particular, em todos os poderes, está presente a mulher. É fundamental para o desenvolvimento no país”, disse. Leis sancionadas Um das leis sancionadas nesta quarta-feira é a da proibição do uso de algemas em mulheres durante ou no período pós-parto. Também foi instituído o mês de agosto como do aleitamento materno e a garantia de acompanhamento da mãe sobre a amamentação. Um decreto garantiu um indulto especial a mulheres presas no Dia das Mães. O presidente também sancionou lei que inclui a estilista Zuzu Angel, que morreu em circunstâncias não esclarecidas durante a ditadura militar, no Livro dos Heróis da Pátria. Durante a solenidade, Temer disse que algumas medidas de governo podem parecer “triviais”, mas “são de importância extraordinária”. |
quinta-feira, 13 de abril de 2017
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